segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

12° dia de Cachi-Arg a Hualfin-Arg 440 km

     


   Acordamos cedo e voltamos para a estrada sabendo que chegaríamos ao asfalto depois de 740 km de ripio. Chegamos em Cachi, eu tinha que comprar protetor labial e um cortador de unhas e o Samuel tinha que comprar uma câmara e manda vulcanizar outra, comprei minhas coisas, passamos na gomeria e deixamos a câmara lá, ficaria pronto em meia hora. Fomos procurar uma câmara nova, as lojas de repuestos para moto ainda não tinham aberto. Fomos em um mercadinho e compramos um salame fatiado e um "queijo de porco", é carne de leitão parecido com uma mistura de mortadela com chorisso, fomos em outro mercado e compramos pão. Com os ingredientes do  lanche pronto fomos para a pracinha e fizemos lá nosso café da manhã. Após o desayuno fomos até uma loja de motos que não tinha a câmara e nos indicaram outra. Fomos lá e tinha, tinha Pirelli e a econômica, uma chinesa, pedimos os preços e a econômica custava 120 pesos e a Pirelli 400 pesos, uma loucura, quase R$100,00 numa câmara de ar simples. Compramos a de 120 pesos.
          Falando um pouco da cidade: É uma cidade bem turística e antiga, bonitinha... Tem gente de toda parte do mundo por lá andando nas ruas, não como em San Pedro de Atacama mas tem. Vai ficar pra uma próxima para explora-la melhor.
          Abastecemos e voltamos pro ripio até Cafayate, este trecho é muito bonito é uma região rural com construções antigas meio que estilo romano com colunas e varandas e outras já modernas muito bonitas. Em uma das curvas o Samuel que ia pelo meio da estrada encontrou com uma camionete da polícia vindo em alta velocidade e quase acaba ali nossa viagem por imprudência da polícia argentina, foi por pouco mesmo. Logo começaram as paisagens bonitas depois, a quebrada Las Flechas, são rochas cinza claro, tipo arenito desgastadas pelo vento que forma uma paisagem lunar.
















           Já próximo a Cafayate começam as vinícolas, ainda estávamos com aquele sabor desagradável do vinho que tomamos no salar de Uyuni gravado na mente e queríamos trocar pelo sabor de um bom vinho doce. Paramos em uma vinícola  afim de provar uns vinhos e comprar um vinho suave, fomos atendidos e levados para provar os vinhos, perguntamos por vinho suave e o cara falou que só tinha um, provamos e este suave ainda não era suave, estava mais pra vinho seco. Ai ele nos serviu outro, um seco: "Que coisa ruim." parecia remédio. Então não compramos e saímos, ao chegar na moto o Samuel viu que a dele estava com o pneu furado novamente, saímos até a ruta e paramos debaixo de uma arvore que tinha em frente a vinícola para trocar a câmara. Foi colocada a câmara chinesa nova e seguimos viagem até Cafayate.



 Chegando no asfalto

Centro de Cafayate
          Estávamos na cidade em que tínhamos combinado de se encontrar com o Marcelo e o Cleber, os dois tinha seguido pela ruta 9, que é asfaltada, mas como já tinham nos avisado pelo Whats no dia anterior que estavam retornando ao Brasil, o Marcelo alegando cansaço e o Cleber estava receoso de continuar, pois tinha aparecido um vazamento no cano do radiador de óleo da moto dele, nem paramos na cidade, apenas para abastecer e tomar um suco, seguimos até o entardecer por planícies agora, com o sol no rosto até achar um lugar para acampar. Achamos um bom lugar perto da rodovia onde parece que eles tiravam ripio para fazer a estrada.




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