quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

4° dia de Corrientes-arg a Las Lomitas-Arg 500 km




        Ao levantar sai da barraca e dou de cara com o baú lateral da moto aberto, o que tinha meu cobertor, como choveu toda a noite ele estava ensopado, torcemos ele e guardamos novamente no primeiro sol eu ia secar ele. Seguimos para Corrientes e passei reto na rotatória e quando fui parar para conferir no GPS, ao sair para o acostamento quase fui para o chão, traído por um banhado parecido de terra firme no acostamento, escorreguei pra todo lado mas não caí. Voltamos e ai sim no rumo certo, chegamos na ponte onde muitos brasileiros são "roubados" pela polícia Argentina, passamos pelo atalho que tínhamos visto em grupos do facebook e não fomos parados, mas havia um controle ali se quiser poderiam ter parado a gente.



Secando o cobertor

            Passamos por Resistência e seguimos em direção a Formosa. Em outra parada, logo após Resistência, para conferir o caminho, já esperto no tal banhado, escolhi um local com grama para sair da ruta, pois bem... Sai da ruta e ao entrar na grama a uns 60 km/h a moto saiu dançando pra todo lado e acabei parando na valeta, sem cair, mas parei na valeta, consegui colocar a moto na rodovia novamente, verifiquei a rota e seguimos. A esta altura já estava fazendo bastante calor e resolvi colocar pra secar o cobertor.
             Em Formosa paramos em uma "restaurante" para comer alguma coisa, pedimos uma milanesa com macarrão, depois de esperar uma meia hora chegou o prato, pedimos um refrigerante e o Samuel escolheu o de Pomelo, um tipo de laranja, muito ruim.


 O cachorro está ali no canto da mesa.


            Após comer sendo observados de perto por um cachorro deitado ao lado da mesa, seguimos para a ruta, tinha uma tempestade se armando, não colocamos a capa pensando que ia dar tempo de fugir dela, estávamos enganado, 500 metros depois de pegar a ruta fomos surpreendidos por um vento lateral muito forte e a chuva se aproximando. O vento derrubou a moto do Samuel  e jogou longe o capacete do Marcelo, os óculos também, ele pisou ainda em cima , muito azar.




             Após colocarmos as capas e continuar pela ruta pegamos mais vento que chuva, mas foi bom, estava muito quente nos últimos dias. Rodamos até o fim da tarde e segui procurando um lugar para acampar e ao ver um local, como nos dias anteriores, pedi para verem se estava de acordo e ai veio a primeira divergência, era um lugar bom a meu ver, mas o Cleber e o Marcelo não tinham a mesma opinião, sendo assim sugeri a eles que achassem então um lugar que fosse do agrado deles, andamos uns quilômetros e o Marcelo achou um lugar bom também, porém tivemos que montar as barracas usando capacete e todas as roupas, nunca vi tanto pernilongo na vida.





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