segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

13° dia de Hualfin a Jáchal 580 km



Pegamos a estrada cedo e seguimos pela ruta 40 e logo chegamos a um trevo seguimos num trecho compartilhado da ruta 40 com a 60, depois de uns 5 km teria um trevo que entraria para a ruta 40, segui reto e foeus mos  até Aimogasta, lá fui conferir no GPS o roteiro e vi que tinha passado reto e que tinha que voltar 40 km para pegar a ruta certa. Voltamos para a estrada, pegamos a estrada correta e continuamos até meio dia, sob um sol forte paramos no meio de uma reta sob uma árvore para comer, enquanto comíamos passa um ciclista carregado debaixo daquele sol. Vendo aquilo vi que quem chama a gente de louco por fazer viagens assim com moto de baixa cilindrada está muito errado. O doido é o cara, fiquei pensando na reação dele depois de chegar no fim daquela reta gigante e ver que tinha uma maior ainda. Estes caras sim tem meu respeito, são os meus "ídolos".





Já conhecia as casinhas da Difunta Correa e do Gauchito Gil, esta foi a primeira que achei do El Degolladito. Em uma pesquisa pela net eu encontrei informações que dão conta de que ele foi um homem que foi roubado e assassinado nesta região e que dizem os locais realizar milagres, ali deixam velas, agua, peças de carro, objetos variados, etc.
Continuando pela ruta chegamos chegamos a Jáchal já a tardezinha, a estrada que liga Villa Union a Jáchal eu já conhecia de uma viagem de 2013, lugar lindo com formações rochosas bonitas e cores variadas.













            Uns 30 km depois de Jachal achamos um lugar bom pra acampar, mas com muitos mosquitos, não picavam mas incomodavam bastante. Esta noite ventou muito, em uma das rajadas o vento chegou a levantar um pouco a barraca (um lado dela) comigo dentro.




12° dia de Cachi-Arg a Hualfin-Arg 440 km

     


   Acordamos cedo e voltamos para a estrada sabendo que chegaríamos ao asfalto depois de 740 km de ripio. Chegamos em Cachi, eu tinha que comprar protetor labial e um cortador de unhas e o Samuel tinha que comprar uma câmara e manda vulcanizar outra, comprei minhas coisas, passamos na gomeria e deixamos a câmara lá, ficaria pronto em meia hora. Fomos procurar uma câmara nova, as lojas de repuestos para moto ainda não tinham aberto. Fomos em um mercadinho e compramos um salame fatiado e um "queijo de porco", é carne de leitão parecido com uma mistura de mortadela com chorisso, fomos em outro mercado e compramos pão. Com os ingredientes do  lanche pronto fomos para a pracinha e fizemos lá nosso café da manhã. Após o desayuno fomos até uma loja de motos que não tinha a câmara e nos indicaram outra. Fomos lá e tinha, tinha Pirelli e a econômica, uma chinesa, pedimos os preços e a econômica custava 120 pesos e a Pirelli 400 pesos, uma loucura, quase R$100,00 numa câmara de ar simples. Compramos a de 120 pesos.
          Falando um pouco da cidade: É uma cidade bem turística e antiga, bonitinha... Tem gente de toda parte do mundo por lá andando nas ruas, não como em San Pedro de Atacama mas tem. Vai ficar pra uma próxima para explora-la melhor.
          Abastecemos e voltamos pro ripio até Cafayate, este trecho é muito bonito é uma região rural com construções antigas meio que estilo romano com colunas e varandas e outras já modernas muito bonitas. Em uma das curvas o Samuel que ia pelo meio da estrada encontrou com uma camionete da polícia vindo em alta velocidade e quase acaba ali nossa viagem por imprudência da polícia argentina, foi por pouco mesmo. Logo começaram as paisagens bonitas depois, a quebrada Las Flechas, são rochas cinza claro, tipo arenito desgastadas pelo vento que forma uma paisagem lunar.
















           Já próximo a Cafayate começam as vinícolas, ainda estávamos com aquele sabor desagradável do vinho que tomamos no salar de Uyuni gravado na mente e queríamos trocar pelo sabor de um bom vinho doce. Paramos em uma vinícola  afim de provar uns vinhos e comprar um vinho suave, fomos atendidos e levados para provar os vinhos, perguntamos por vinho suave e o cara falou que só tinha um, provamos e este suave ainda não era suave, estava mais pra vinho seco. Ai ele nos serviu outro, um seco: "Que coisa ruim." parecia remédio. Então não compramos e saímos, ao chegar na moto o Samuel viu que a dele estava com o pneu furado novamente, saímos até a ruta e paramos debaixo de uma arvore que tinha em frente a vinícola para trocar a câmara. Foi colocada a câmara chinesa nova e seguimos viagem até Cafayate.



 Chegando no asfalto

Centro de Cafayate
          Estávamos na cidade em que tínhamos combinado de se encontrar com o Marcelo e o Cleber, os dois tinha seguido pela ruta 9, que é asfaltada, mas como já tinham nos avisado pelo Whats no dia anterior que estavam retornando ao Brasil, o Marcelo alegando cansaço e o Cleber estava receoso de continuar, pois tinha aparecido um vazamento no cano do radiador de óleo da moto dele, nem paramos na cidade, apenas para abastecer e tomar um suco, seguimos até o entardecer por planícies agora, com o sol no rosto até achar um lugar para acampar. Achamos um bom lugar perto da rodovia onde parece que eles tiravam ripio para fazer a estrada.