sábado, 23 de janeiro de 2016

30° dia de Basavilbaso-Arg a Montevidéu-Urg 470 km

           Este dia segui para a estrado quando o sol saiu e segui para a temida ruta 14, onde se tem muitos relatos de gente que teve que pagar propina para a polícia corrupta, mas ante de chegar lá comprei a gasolina mais cara da Argentina, mais de 20 pesos.
         
            Cheguei na ruta 14  e segui para Gualeguaychu, para ir para a fronteira não passaria pela cidade, na entrada tem um trevo e tem que pegar para esquerda, segui reto e acabei dentro da cidade, lembrava que tinha passado por dentro dela na ultima viagem por isso entrei, abasteci todos os meus galões de gasolina e levei o que pude junto, pois sabia que a gasolina no Uruguai estava R$ 6,00, consegui levar 13 litros junto.





            Depois de abastecido voltei para a estrada e segui para a ponte, cheguei perto e vi uma placa com os valores do pedágio referente a travessia da ponte que eu não lembrava que tinha que pagar, podia pagar com pesos argentinos ou uruguaios e eu só tinha reais. Cheguei lá, encostei a moto ao lado da pista e segui para falar com um dos atendentes e explicar a situação e ver o que poderia ser feito, ao me aproximar um senhor veio ao meu encontro, deveria ser um fiscal ou responsável pela cobrança, expliquei a para ele, ele quis ir ver a moto e ficamos ali conversando uns 20 minutos, ele falou que também tinha moto e que já tinha andando por toda a Argentina, perguntou sobre minha viagem, contei sobre os ocorridos. Depois da boa conversa ele liberou a minha passagem, economizei uns R$ 5,00.
             Cheguei na aduana e ao pegar os documentos para fazer os tramites percebi a falta da carteira de motorista, certamente foi deixada em algum dos locais onde precisei usar meus documentos para resolver as coisas para o Samuel em San Juan. Feitos os tramites fui até uma casinha de informações turísticas que tinha anexo a aduana e me informei onde eu poderia fazer um boletim de ocorrência (denuncia em espanhol) sobre o extravio e me informaram que eu poderia fazer em Mercedes. Ao sair do pátio da aduana tinham uns cambistas, fui ver como estava o cambio com um deles e ele me ofereceu 7 pesos por 1 real, como eu sabia que poderia conseguir até 7,50, falei que se fosse 7,50 eu compraria, ele consultou o celular e fez por 7,50.



            Cheguei em Mercedes e fui procurar a comissária ( delegacia ) para fazer a denúncia, depois de rodar um pouco achei e fiz a denúncia para não ter problemas em algum posto de controle da polícia camiñeira. 


Praça em Mercedes

No Uruguai em algumas cidades se estaciona assim, paralelo ao meio fio, carros de um lado e motos do outro.


Feito a denúncia segui para Dolores procurei por algum restaurante para comer uma comida de verdade, entrei em um que foi me recomendado que dos restaurantes seria o mais em conta, sentei e pedi o menu, lá tinha que pedir tudo separado, não tinha um prato pronto em um só pedido e tudo muito caro, pedi costilhas de vacuno, a moça falou que seria um bom tamanho e sem osso. Quando ela trouxe veio duas bistecas pequenas, o preço era de aproximadamente R$20,00 ou R$10,00 por bisteca, reclamei que tinha pedido de vaca, ela ia tirar e trocar mas decidi ficar com aquilo mesmo, vai que ela cospe no prato...   Comi até a gordura para valer os R$20,00 e também porque eu estava com fome. Sai dali, tirei umas fotos na praça e segui na estrada.




Praça de Dolores

              Em Dolores eu segui reto na ruta quando deveria ter virado a direita na saída da cidade, segui por uns 30 km, conferi no GPS e tinha um atalho que segui por estrada de chão, uns 12 km, para não ter que voltar resolvi passar por lá, estrada um pouco ruim até pegar um asfalto novinho e fui até Carmelo, cidade que fica na beira do rio Uruguai com uma rua na beira do rio com porto para barcos de passeio e tudo, muito bonita esta parte.




          De Carmelo segui até Colônia Del Sacramento, ouvi muito falar desta cidade e tinha que ver porque a galera curte tanto, cheguei na cidade e rodei toda a orla e depois fui para o centro histórico. Andei bastante por aquelas ruas estreita com muitos turista de várias nacionalidades, muito brasileiros inclusive, e muitos carros antigos que me parecem estar ali propositalmente abandonados nas ruas para chamar turista com seu charme.

















          Após andar bastante pela cidade, que realmente é muito linda e merece ser revisitada, saí para a rodovia, sentido Montevidéu até o entardecer e encontrei um bom lugar para acampar perto de um rio as margens da rodovia a 80 km de Montevidéu.