quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

34° dia de Atlântida Sul a Guaramirim 530 km

13 de janeiro de  2016


              Acordei cedo, antes do sol, pois poderiam chegar os pedreiros para trabalhar na obra e eu não queria estar ali quando chegassem, sai com pressa e até esqueci de tirar a foto do acampamento. Segui pela Estrada do Mar com ideia de chegar em Torres para visitar as falésias. Passando por esta região pude observar muitos condomínios residencias de luxo entre o mar e a estrada, coisa chique mesmo. Em alguns trechos eu peguei neblina. Perto de Torres eu vi um castelo muito bonito as margens da rodovia e tive que para para fotografar:

            Cheguei a Torres e estava fechada de neblina, nem fui na praia ver as falésias porque a neblina vinha de lá. Fui pra BR-101 e acelerei até Palhoça, parando só para abastecer, já conheço bem o caminho e não tinha muitos motivos para fotos, apenas na ponte de Laguna. Em Palhoça parei numa churrascaria muito boa e por apenas R$16,90. Forrei o estomago e depois voltei para a estrada, rodei os últimos 180 km e cheguei em casa.







            Finalizando a viagem com 9300 km rodados, muita histórias para contar, novas experiencias e amigos. Esta foi uma viagem diferente, com contratempos, acidentes, desistências, mas nada que deixasse de ser uma ótima experiência, tornando esta até então a viagem em que mais aprendi.

33° dia de Praia do Cassino-RS a Atlântida Sul-RS 480 km

12 de janeiro de 2016



            Acordei com o sol, desmontei a barraca e voltei a percorrer a praia, agora com maré alta, a água estava quase na areia fofa e eu tinha que andar por perto da água, andei uns 5 km e cheguei no primeiro rio, largo devido a cheia da maré, parei e fui lá dar uma olhada pra ver se tinha como passar. Com a bota vestida comecei a procurar um lugar para passar, o nível é a bota, se entrar água na bota então não dá pra passar, não tinha como. De uma estradinha que vinha do lado do rio veio uma pick-up rebocando um Uno para tentar atravessar, os caras entraram na água  e não acharam por onde passar e resolveram esperar a maré baixar, eram umas 10:00 horas da manhã. Como não tinha jeito eu ia ter que esperar e o sol estava forte voltei pra moto e montei a barraca. Deitei lá dentro e esperei. de vez em quando passava alguma camionete pelo rio, mas com água na porta e eu só na espreita. Fiquei lá umas 2 horas até que vi um carro atravessar. Fui lá dar uma olhada e achei um lugar para passar.




             Consegui atravessar  o rio e mais 10 km eu estava em frente ao navio Altair, afundado em 1976, A muito tempo eu queria visitar, lembro de quando era criança e vi ele em um calendário, tenho até hoje a imagem na mente.


            Fotos devidamente tiradas, atravessei mais um riozinho e fui para Rio Grande, era umas 13:00 horas, parei no primeiro restaurante que achei, R$22,00 o buffet livre, enchi bem o prato pra tirar o atraso, comi bastante e fui pra estrada. 

                               

            Segui em  direção a Pelotas, parei em Pelotas para abastecer e uso o wi-fi, depois segui para Porto Alegre. Entrei na Freeway, passei pelo estádio do Grêmio, abasteci novamente e segui pela Freeway para o litoral, foi anoitecendo e estava difícil de achar um lugar para acampar, a rodovia é um tapete, mas sem lugar para acampar, anoiteceu e decidi que ia para a praia acampar, andei até próximo do fim da Freeway e parei para olhar o GPS e vi que o litoral é todo ocupado e que poderia ser perigoso acampar lá, continuei e vi uma construção em frente a um matagal, na entrada da cidade de Atlântida Sul, fui lá ver e era ali mesmo, tinha a possibilidade que alguém aparecesse ali, mas outro lugar também não seria fácil de achar no escuro. Montei a barraca e fui dormir. Lá pelas tantas da madrugada escutei passos perto da barraca, mas que sumiram tão rápido quanto apareceram, ai entram as estatísticas, a possibilidade de alguém me achar acampando é pequena e menor ainda é a possibilidade de esta pessoa ser mal intencionada.