domingo, 8 de abril de 2018

Dia 24 - 29/12/2017 De Mollendo no Peru a Arica no Chile


Vigésimo quarto dia.
 29/12/2017 De Mollendo no Peru a Arica no Chile
Decidi que iria tentar continuar o meu roteiro, a moto estava boa novamente. O problema dela deve ser o sensor de pressão do ar ou sonda lambda e a parte que quero fazer em altitude agora é na faixa dos 4000 metros e se precisar eu troco a coroa novamente. A ideia é seguir para Tacna e do Chile seguir para a Bolívia, para o nevado Sajama.
Andar pela costa do Peru e sempre bom. A cada curva é uma nova e bela paisagem, a carretera Panamericana segue sempre pelo costeando o mar, passando por pequenos vilarejos de pescadores e de mineiros. Eu já tinha passado por esta estrada no ano anterior, mas no sentido contrários, então apesar de ser o mesmo caminho, mas a paisagem parece diferente. Em  Ilo eu segui por dentro da cidade e a surpresa foi boa, Ilo tem uma praça muito bonita e bem cuidada na frente do mar. Segui pelo centro da cidade e fui até o mercado de peixes que fica no porto e sentindo o cheiro de peixe frito não resisti e tive que comer um. R$12,00 um peixe e meio servido com arroz, batata e salada e pra varar tinha sopa de entrada, isso que eram 9 horas no horário local, tinha bastante gente comendo, não sei se era café da manhã atrasado ou se era almoço cedo.













Continuei até perto de Tacna onde parei em uma banca que vende melância e pedi meia melancia pra comer ali mesmo, deu 3,5 kg. Estava com sede e a melância e fazer o serviço.
Desviei de Tacna passando por Los Palos e cheguei a aduana as 16:30 horas, cheia de gente os tramites levaram pouco mais de uma hora. Com a mesma palhaçada de ter que ir no restaurante compara uma folha que era a aduana peruana que tinha que fornecer.




Segui então até perto de Arica e tomei a carretera que leva a Putre pelo vale de lluta. Este vale é bastante fértil e tem até uma farinha com selo de procedência de lá, planta-se bastante milho neste vale. Nele tem geóglifos, desenhos nas encostas das montanhas, de mais de 1000 anos.
Achei um lugar para acampar no meio de uma montanha, uma estada abandonada logo no inicio da subida da cordilheira.



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